quarta-feira, 11 de julho de 2012


Coriza
Esta enfermidade que aparece nas coelheiras em qualquer época do ano se manifesta em geral por abundante secreção da mucosa do nariz, acompanhada de espirros contínuos, podendo, conforme o caso, ser benigna ou infecciosa.
O aparecimento da coriza entre os coelhos é motivada não só pelas mudanças bruscas de temperatura, chuvas contínuas, ventos e umidade, como também pela poeira, alimentação deficiente e falta de higiene nas coelheiras.
A coriza infecciosa é, em geral, encontrada em diversas enfermidades graves com lesões pulmonares, e infecção geral. A coriza é quase que comum nas criações cujos animais se alojam em coelheiras instaladas ao relento, expostas ao sol, chuva e umidade. O clima e a localização do terreno onde se acham instaladas as coelheiras influem consideravelmente no aparecimento de qualquer moléstia, principalmente se tratando da coriza, quando sabemos que, em grande parte, a umidade, o vento e as mudanças bruscas de temperatura são os responsáveis pelo seu aparecimento.
Com isto, vemos que é muito rara a existência de coriza nas criações onde as coelheiras estão colocadas em galpões ou recintos fechados, que as abriguem do vento e chuva.
Nessas condições, os coelhos assim protegidos, dificilmente poderão contrair resfriados que os predisponham à coriza.
No início da moléstia, os coelhos espirram continuamente, e nos casos benignos, não perdem o apetite e nem enfraquecem.
Com o decorrer da moléstia, após 2 ou 3 dias, começa a sair pelas fossas nasais um corrimento aquoso e inodoro. O coelho assim atacado esfrega constantemente o nariz com as patas dianteiras: chega a perder o apetite; fica triste e com os pêlos arrepiados, apresentando os olhos embaciados e quase não se alimenta.
A coriza, não sendo medicada em tempo, irá apresentar, além dos espirros, um corrimento ocular aquoso. Com o continuar da moléstia, este corrimento nasal torna-se mucoso, espesso, e quando aderente à ração do animal, chega a obstruir as narinas, determinando a morte do mesmo por asfixia. O aparecimento da coriza é muito comum durante a época das chuvas constantes.
Quando tratada em tempo, não apresenta a coriza nenhuma gravidade. Assim, em primeiro lugar devemos eliminar as causas determinantes da mesma e isolar os animais doentes. Estes deverão ser colocados em lugares secos, limpos e bem abrigados. A alimentação deverá ser rica em grãos, sais minerais e vitaminas  A e D.
Em geral, a morte do animal se dá pela obstrução das fossas nasais, o que impede o animal de respirar. Isto acontece porque o corrimento nasal, em contato com a ração, forma uma massa de consistência mais ou menos dura que, ao secar, chega a entupir completamente as fossas nasais.
Não deixe de procurar um médico veterinário. Somente ele é capaz de reconhecer com certeza a doença e o tratamento correto.

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